Rocambole da vó Anaide



Rocambole da vó Anaide 1

               Descobri esta receita em um cantinho do caderno de minha mãe.
               Quase passa despercebida, mas gosto de folhear estes cadernos atrás das receitas há muito esquecidas, principalmente as preparadas por minha avó.
               Mais do que as receitas propriamente ditas, são as lembranças que elas trazem que importam...
               Lembranças que fortalecem e até curam.
               Por isso, mais do que receitas, gostaria de passar esta dica: abençoe sua família com carinhos culinários. Envolva todos na preparação dos almoços de fim de semana ou daquele lanche especial.
               Todos, crianças e adultos, só têm a ganhar com estes momentos. Alicerces bem formados.
               E quando as tempestades da vida chegarem, elas passarão e nós... passarinhos!!!!! (Parafraseando o "Poeminha do contra" - Mário Quintana)
                Para ver outras receitas de bolos, rocamboles, recheios e coberturas acesse o Índice 2.


Rocambole da vó Anaide 2

                Massa:
                - 8 ovos;
                - 300 g de manteiga;
                - 500 g de açúcar;
                - 400 g de farinha de trigo;
                - leite de 1 coco, retirado sem acrescentar água;
                - 50 g de castanha do Pará ralada;
                recheio:
                - 1 lata de leite condensado cozido por 50';
                - 300 g de ameixa preta sem caroço;
                - 1/2 xícara (das de chá) de açúcar;
                - 1/2 xícara (das de chá) de água.

                Bata os ovos inteiros por 10'.

Rocambole da vó Anaide 3

               Acrescente a manteiga e o açúcar e bata até formar um creme.
               Junte a farinha de trigo alternando com o leite de coco.
               Acrescente as castanhas do Pará raladas.
               Espalhe em uma assadeira untada, forrada com papel manteiga também untado e polvilhado com farinha de trigo. Eu fiz em uma forma de 36 x 25, mas sugiro que se use uma forma maior porque a massa é bem pesada e mais fina, depois de assada, vai ficar mais saborosa.
                Leve para assar.
                Coloque o leite condensado para cozinhar por 50' e espere esfriar totalmente antes de abrir a lata. Se estiver gelada é melhor ainda.

Rocambole da vó Anaide 4

                Leve as ameixas para cozinharem com a água por 15'.
                Bata no liquidificador e torne a levar ao fogo com o açúcar, até formar um doce firme e começar a aparecer o fundo da panela.

Rocambole da vó Anaide 5

                Desenforme o rocambole sobre um pano de prato polvilhado com açúcar.
                Espalhe o doce de leite e, por cima, o doce de ameixa.
                Enrole o rocambole e deixe embrulhado por alguns minutos.
                Passe para uma travessa e se gostar polvilhe açúcar de confeiteiro por cima.

Para ver outras receitas de bolos, rocamboles, recheios e coberturas acesse o Índice 2.

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4 comentários:

  1. estou apaixonada por este blog com tantas receitas gostosas.

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    Respostas
    1. Que delicia!
      Seja sempre muito bem-vinda.
      Beijos.

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  2. nossa deve dar um trabalho esse rocambole mas pelos ingredientes parece q vale a pena como vc faz o leite d coco e da pra usar o d garrafa ou ñ ?E as castanhas bater elas no liquidificador ñ fica a mesma coisa q raladas oq vc me diz?

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    Respostas
    1. Olá, Andreia.
      É, dá um certo trabalhinho fazer este rocambole, sim,rsrsrs. Mas vale a pena.
      O leite de coco pode ser o industrializado, sim, mas prefiro tirar o leite de coco em casa. Costume que vem de longe. Minha avó tinha coqueiro em casa e nós aqui em casa gostamos do sabor das frutas colhidas no pé. Meu coqueiro ainda não deu cocos, mesmo assim eu compro o coco seco.
      O leite tirado em casa não tem conservantes e tem toda a gordura do coco, o que dá um sabor a mais. Além disso, depois de retirar o leite sobra o bagaço, que eu congelo para fazer cocadas ou colocar em outras receitas doces. É um coco ralado de qualidade superior ao industrializado.
      Agora, quando tenho pressa, uso o industrializado mesmo.

      Quanto à castanha, você pode bater no liquidificador, mas com muito cuidado. As frutas oleaginosas soltam muito óleo quando são batidas no liquidificador. Por isso, pique a castanha do Pará em pedaços e apenas pulse no liquidificador. Pulse até chegar na textura desejada, seja farinha fina, seja farinha grossa com pedacinhos da fruta. Se você ligar o liquidificador direto você pode acabar com uma pasta de castanha ao invés de farinha. Além disso, o calor do liquidificador, quando ligado direto, sem pulsar, vai deixar a farinha escura.
      Então sempre que for fazer farinha de castanhas, nozes, castanha de caju, amendoim e avelãs, coloque pequenas porções da fruta escolhida no liquidificador e pulse várias vezes até obter a farinha.

      Espero ter esclarecido as suas dúvidas.

      E que o resultado da receita te agrade.
      Seja sempre bem-vinda e obrigada por comentar.
      Beijos.

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