No final do ano passado, Marcelo, me pediu uma receita de nego bom de umbu que é uma fruta típica do nordeste.
Moro no sudeste e em uma cidade litorânea, o que limita de certa forma a oferta de frutas de outras regiões, já que não há mercado para elas.
Mas curiosamente encontrei polpa de umbu no mercado e é claro que a coincidência me fez comprar 500 ml de polpa congelada.
Como não tenho acesso às frutas in natura, não conheço as suas particularidades, mas usei a receita de nego bom de banana que publiquei aqui e espero que seja o que o Marcelo estava procurando.
A rigor as receitas de doces de frutas não variam muito não.
A maior parte dos doces é polpa de frutas e açúcar e é o tempo de fogo que vai determinar se o resultado será uma calda, uma geleia, uma compota, um doce de enrolar ou um doce em barra.
A diferença entre os doces de frutas é a maneira de obter a polpa e o tratamento que uma ou outra fruta pode precisar.
Enfim, provei e aprovei o umbu.
Um dia ainda comerei o fruto in natura e tomarei o suco fresco.
E farei o nego bom com a fruta fresca.
E farei o nego bom com a fruta fresca.
Ingredientes:
- 500 ml de polpa de umbu;
- 500 g de açúcar cristal.
Coloque a polpa na panela e deixe em fogo baixo até descongelar.
Acrescente o açúcar e mexa para misturar.
Acrescente o açúcar e mexa para misturar.
Deixe a mistura ferver, mexendo de vez em quando.
Mantenha o fogo baixo para que o doce não transborde.
Vá removendo a espuma que se forma na superfície porque ela turva o doce.
Quando o doce estiver bem encorpado, escuro, com as bolhas estourando lentamente e soltando do fundo da panela é hora de retirar o ponto.
Desligue o fogo enquanto testa o ponto do doce.
Quando o doce estiver bem encorpado, escuro, com as bolhas estourando lentamente e soltando do fundo da panela é hora de retirar o ponto.
Desligue o fogo enquanto testa o ponto do doce.
Coloque uma porção da massa em um copo com água gelada e deixe essa massa esfriar completamente.
Quando a amostra esfriar totalmente modele uma bolinha. Se ela se mantiver firme o doce está no ponto. É o ponto de brigadeiro.
Passe para um pirex untado com margarina e deixe esfriar, coberto com filme plástico.
Deixe descansar por 24 h na geladeira para que o doce perca a textura puxa puxa normal em doces espessos assim.
Espere voltar à temperatura ambiente e modele bolinhas.
Passe-as em açúcar cristal, deixe secar por 1 hora e passe no açúcar novamente.
Como o que diferencia os diversos doces é o tempo de fogo resolvi mostrar o ponto da calda, que pode ser colocada sobre sorvetes, bolos, waffles, geleia, doce de enrolar e doce em barra.
É bom prestar atenção ao aspecto do doce na panela.
Quando a espuma vai formando um anel fino na borda do doce e as bolhas engrossam, já é possível testar o ponto da calda.
Quando a espuma vai formando um anel fino na borda do doce e as bolhas engrossam, já é possível testar o ponto da calda.
E sempre que for testar um ponto desligue o fogo.
Pingue uma colherada da massa em um pires e leve ao congelador.
Quando estiver gelada (não congelada, apenas gelada) vire o pires.
Se a amostra escorrer lentamente está no ponto de calda.
Para o ponto de geleia já não deve ter nenhuma espuma na panela e o teste é o mesmo.
Para o ponto de geleia já não deve ter nenhuma espuma na panela e o teste é o mesmo.
Pingue uma colherada de massa em um pires e leve para gelar.
Ao virar o pires a amostra não deve escorrer.
As imagens acima são do doce de umbu. Como para chegar no ponto do nego bom é preciso passar pelo ponto de geleia e de calda nada mais natural do que fotografar os pontos.
As imagens abaixo são de um doce de goiaba em ponto de enrolar (tipo nego bom) e em ponto de barra.
Quando a massa ficar bem densa e se puder ver o fundo da panela, já dá para tirar o ponto.
O teste é colocar uma porção da massa em um copo de água gelada, esperar a amostra esfriar e modelar uma bolinha.
Já para o doce de corte é preciso esperar que seja possível juntar todo o doce em um dos lados da panela, deixando uma grande área à vista, como na segunda imagem da foto abaixo.
E ao retirar uma porção para colocar no pires não é preciso esperar esfriar para virar o pires. Mesmo quentíssimo o doce não escorre.
Nesse caso, passe o doce para formas, que podem ser potes de plástico ou caixinhas de madeira forradas com plástico ou mesmo formas de alumínio e aguarde 24 horas antes de cortar o doce, para que ele perca a elasticidade e chegue no ponto de corte.
E ao retirar uma porção para colocar no pires não é preciso esperar esfriar para virar o pires. Mesmo quentíssimo o doce não escorre.
Nesse caso, passe o doce para formas, que podem ser potes de plástico ou caixinhas de madeira forradas com plástico ou mesmo formas de alumínio e aguarde 24 horas antes de cortar o doce, para que ele perca a elasticidade e chegue no ponto de corte.
Para ver outras receitas de compotas, doces e geleias acesse o Índice 3.
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