Sempre tive certa dificuldade para fazer tapiocas, mas nunca me conformei com isso.
Afinal, são tão poucos os ingredientes e a receita é tão simples, então por que eu não acertava?
Pesquisando receitas pela net, para tentar descobrir os segredos, achei a receita de "Tapioca molhada na folha de bananeira", do blog Come-se e até postei em Tapioca.
Dia desses, minha filhota resolveu cortar uma folha de bananeira que estava encobrindo a propaganda de um vizinho muito amigo, que é candidato a vereador.
Não deu outra: não resisti e fiz a minha tapioca na folha de bananeira.
O segredo para fazer a tapioca?
Acertar a umidade da massa, que deve ficar como uma farofinha granulada.
Se estiver úmida demais, vai virar uma pasta e grudar na frigideira.
Se ficar seca demais, não vai ligar.
Para ver outras receitas de tapioca e cuscuz acesse o Índice 6.
Ingredientes:
- 2 copos (tipo requeijão) de polvilho doce;
- água filtrada;
- 1 pitada de sal;
- coco ralado a gosto;
- leite integral a gosto;
- leite condensado e açúcar a gosto;
- 1 folha de bananeira.
Preparando o polvilho:
Coloque um dos copos de polvilho doce em uma bacia e cubra com água filtrada.
Deixe descansar de um dia para o outro, para decantar. O polvilho vai formar uma placa no fundo da bacia e a água vai ficar clarinha novamente.
Escorra toda a água, quebre a placa de polvilho e misture o segundo copo de polvilho.
Desmanche todos os grumos de polvilho, misturando bem o polvilho seco.
Geralmente isso é suficiente para dar o ponto certo de umidade, mas se o ar estiver muito seco, talvez seja preciso acrescentar um pouco mais de água.
Neste caso, acrescente água filtrada às colheradas, para não passar do ponto.
Coloque em um pote com tampa e reserve.
Preparando a folha:
Use um prato, do tamanho da tapioca que irá fazer, para cortar os discos da folha de bananeira.
Corte quantos discos precisar.
Em uma folha grande é possível cortar entre 10 ou 12 discos do tamanho de um pires de sobremesa.
Lave com uma esponja nova e macia e detergente neutro e seque com papel toalha.
Coloque um disco por vez em uma frigideira sem untar e aqueça levemente.
Dobre logo a seguir e reserve.
Se a folha de bananeira não for aquecida ela vai se partir no momento da dobra.
Fazendo a taipoca:
Use uma frigideira sem untar.
Peneire uma camada generosa de polvilho na frigideira.
A peneira ajuda a distribuir de maneira uniforme na frigideira.
Leve a frigideira ao fogo e deixe aquecer até a massa ligar, formando uma "panqueca". Teste o ponto levantando levemente a borda com o auxilio de uma espátula.
Se sentir que já "ligou", vire a tapioca e espere alguns segundos antes de colocar o recheio, no nosso caso, coco ralado.
Depois de colocar o coco regue levemente com uma mistura de leite integral e leite condensado.
Se gostar, misture leite de coco também.
Só não regue demais porque a massa grudará na frigideira e prejudicará a confecção de novas tapiocas.
Dobre a tapioca ao meio e coloque em um dos discos de folha de bananeira.
Coloque esta tapioca embrulhada em outra frigideira e ai sim, pode regar a gosto, levantando um dos lados da folha de bananeira. A tapioca vai ficar mais macia e úmida.
Regue até atingir a cremosidade desejada.
2 copos de polvilho rendem 5 ou 6 tapiocas.
Como quebrar o coco:
Para facilitar na hora de quebrar o coco, proceda do seguinte modo:
Retire toda a água do coco e coloque-o direto na chama do fogão. Mas NÃO deixe de retirar a água porque a pressão interna vai subir muito e é isso que fará o coco quebrar.
Por isso, EVITE ACIDENTES, retirando a água do coco.
Gire o coco, sobre a chama do fogão, até que a casca se quebre. O barulho é o de uma bombinha explodindo.
Retire as cascas externa e interna e rale o coco.
É melhor embrulhar o coco em papel alumínio para evitar a fuligem que se forma, mas sem TAPAR o furo por onde retirou a água.
Realmente, com este processo, o coco se solta muito facilmente da casca, mas, se não enrolar em alumínio, o coco fica com fuligem.
Outras formas mais agressivas, mas igualmente eficazes, são usar um martelo ou uma serrinha ou um facão ou mesmo jogar o coco no chão.
A serrinha tem a vantagem de poder usar a casca de coco para preparar um recipiente para colocar petiscos, já que a casca sairá com um corte regular.
Este coco da foto foi cortado com uma serrinha destas que se encontram em uma casa de produtos de R$ 1,99. E ainda falta o acabamento (lixar e colar).
A grande diferença é que, quebrando a frio, o coco vai oferecer mais resistência para sair da casca.
Já li que também é possível aquecer o coco no forno, mas NUNCA SE ESQUEÇA DE RETIRAR A ÁGUA E DEIXAR O FURO LIVRE, para que o ar possa sair, EVITANDO ACIDENTES.
Para ver outras receitas de tapioca e cuscuz acesse o Índice 6.
Eu sempre quis aprender a fazer esta tapioca.
ResponderExcluirGratidão.
Fico muito feliz por isso, tanto, quanto me sinto feliz por encontrar uma receita que queria.
ExcluirObrigada pelo carinho em comentar, Aparecida.
Beijos.
Na folha de bananeira a tapioca dura no máximo ,quantos dias?
ResponderExcluirOi, Fabinho.
ExcluirOlha, nunca fiz tapioca para guardar. Aqui em casa gostamos de tudo muito fresquinho. Alguns parentes chegam ao ponto de não comer bolo depois de 2 dias, embora a maioria das receitas possa ser consumida por varios dias.
Mas, gosto é gosto, né?
Por isso, não sei te responder ao certo por quantos dias esta tapioca dura.
Posso te dizer que como a tapioca na folha de bananeira é mais úmida, você pode tentar guardá-la por até 1 semana dependendo do recheio.
Se for coco com leite condensado eu não guardaria por mais de 2 dias. O coco estraga rápido e se o clima estiver quente, mais rápido ainda.
Espero ter te ajudado.
Beijos.
Hummmmm
ResponderExcluir;-)
ExcluirAmo cuscuzzzzz
ResponderExcluirè muito bom mesmo!
ExcluirBeijos.