![Filhós de Recife 1 Filhós de Recife 1](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpVXkB-j24RLega7C6CbxsG4F5wUwIyJCpp-AOc-Oo6qaGZ1yKzVA8nsIQHhbLDSP2zNlgV359Ll0-Wz8Ft3TWH_D_BoKV2mw2-GqrJ1odvy2WTAL03SoY218NyCbk74LYMe4aqo5wC8A/s702/filh%25C3%25B3s+da+v%25C3%25B3+Anaide+1.png)
De vez em quando minha mãe lembrava de alguma receita que sua mãe costumava fazer.
Nada mais gostoso do uma receitinha temperada com sabor saudade.
O problema é que minha mãe nunca se preocupou em aprender as receitas da mãe, embora seja uma excelente cozinheira.
Então precisei pesquisar muito e fazer algumas receitas até chegar em uma bem parecida com a da vovó.
No nordeste do Brasil e em Portugal, filhós são friturinhas feitas na época do carnaval e servidas com calda de especiarias.
Embora o carnaval não fizesse parte das nossas tradições, preparar os filhós nesta época fazia parte das tradições da vovó. Pelo menos enquanto seus filhos eram solteiros.
Minha mãe acabou recebendo a receita de uma colega de trabalho.
A massa é a massa choux, com a qual se faz bombas e Carolinas e uma série de outras receitas doces e salgadas. A massa é neutra.
Eu já havia publicado a receita aqui, junto com a receita de filhós de Caicó, mas não tinha fotografado a receita da vovó ainda.
Por isso resolvi desmembrar aquele post em 2, dando o destaque merecido à receita de minha querida e saudosa avó.
Mãos ao trabalho!!!!
Para ver outras receitas de compotas, genéricos e rosquinhas fritas acesse o Índice 3.
![Filhós de Recife 2 Filhós de Recife 2](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmOzW4UUuSTr_ap76-1R9yQMMrSMfS4ZVlvjz3FIw7pFVM-WdKfdpvAOwcWMdLVAS7NOlgtfnfbg4InhVnOkV5tCaVvA5OR9eNaO09SMpGwnywRZr8ce12Ht0HrFNuCK6SeFI09i4_hEs/s702/filh%25C3%25B3s+da+v%25C3%25B3+Anaide+2.png)
Filhós de Recife, da vó Anaide:
- 1 xícara (das de chá) de água;
- 1 pitada de sal;
- 1 colher (das de sopa) de manteiga;
- 1 colher (das de chá) de açúcar;
- casca de 1 limão ralada;
- 125 g de farinha de trigo;
- 4 a 5 ovos;
- óleo para fritar.
Leve ao fogo a água, o sal, a manteiga, o açúcar e a casca de limão ralada.
![Filhós de Recife 3 Filhós de Recife 3](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTvKyf87MhqAGJk89oE_wvp3A8vJl4MFcllU5EGRK4x1abpJYn1B27ivfkhmnG5Wkc9ujgNp1Ag4f_K_-zRCzyHKjy_o3kXpx1zrmcRnbUwOPXw62FbD7EzGtN3OZ9C6BWY6Be-r3DqVU/s702/filh%25C3%25B3s+da+v%25C3%25B3+Anaide+3.png)
Quando começar a ferver, junte toda farinha de uma vez só;
Mexa bem, ainda no fogo, por cerca de 3 minutos.
A massa vai formar uma bola naturalmente. Vá abrindo esta bola, puxando a massa com a colher de pau, para cozinhar bem no centro e evaporar o máximo de líquido possível.
Isso vai fazer com que os ovos sejam bem absorvidos pela massa e os filhós (ou Carolinas ou bombas) cresçam bastante. Geralmente quadruplicam de tamanho.
Vai se formar uma casquinha no fundo e nas laterais da panela. Não há problema. A massa vai desgrudar facilmente desta casquinha, ficando macia como deve ser, e a casquinha é sinal de que a massa está bem cozida. Só não a deixe queimar.
Retire do fogo e passe para a batedeira ou para uma tigela, caso queira usar o liquidificador depois.
Quebre os ovos, 1 a 1, em um copo e junte-os todos em outro copo. O primeiro copo serve para verificar se o ovo está bom para consumo. Se estiver, junte-o aos outros.
![Filhós de Recife 4 Filhós de Recife 4](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiOhJdc_jB5h8yLUnUZqVS5v4B_6MRFjgdDY5HmDW511hahgKzhjOsDIlvWi2eJvwCsORFipfyUabb5kBf4Ptd3ns0nF38Ih0aqKjTMEw2EysySgw67p7SynU9xOCrzaNByQwp2PYkUds/s702/filh%25C3%25B3s+da+v%25C3%25B3+Anaide+4.png)
Ligue a batedeira e acrescente os ovos, 1 a 1. Não se preocupe por estarem todos no mesmo copo, eles vão na velocidade que você virar o copo. Bata até obter uma massa leve e cremosa como a de bolinhos de chuva.
Se for usar o liquidificador, acrescente 2 ovos (1 de cada vez) e bata a massa até que estes ovos estejam incorporados. Passe a massa para o liquidificador, junte os ovos restantes e bata até a massa ficar leve e cremosa como a de bolinhos de chuva.
Se for necessário, acrescente o quinto ovo.
Aqueça bastante óleo e pingue meia colher, das de sobremesa, de massa no óleo. Lembre-se de que vão quadruplicar de tamanho durante o cozimento.
Frite até dourar e escorra em papel absorvente.
Sirva com calda de frutas ou de especiarias ou de erva doce ou de baunilha.
A vó Anaide fazia a calda de erva doce.
![Filhós de Recife 5 Filhós de Recife 5](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7RqLlko3J0tXKViOC6_nG9fjybyxk2s1sAo156nzT5AWU-X4FlaOgh43SxL1f8b6bMAPSDpRNp1NcxhBohLVbmDnOb0z8SFbKOVSQp1Rkv_UrB92w19jkKAlz7VA3jkUcPqCmtZOdTAI/s562/filh%25C3%25B3s+da+v%25C3%25B3+Anaide+5.png)
Calda:
- 3 xícaras (das de chá) de açúcar;
- 1 1/2 xícaras (das de chá) de água;
- 1 colher (das de sopa) de erva doce.
Ferva o açúcar com a água e a erva doce até chegar em consistência de mel.
![Filhós de Recife 6 Filhós de Recife 6](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyA0poMEH-RsTTTwoxEO_9EcWLQV_5H1_cut6GVoYg4eihuWf5x_SGY0Fbf4_cmkn2jkUgpGXibA794nmGEh-BlxNQS7kXxgTnPFhF1BJ8X19jmdQImz-DCfDjZeaQ6nRdFKGD9hnfM-Q/s702/filh%25C3%25B3s+da+v%25C3%25B3+Anaide+6.png)
Geralmente quando a calda está no ponto, as borbulhas estouram mais lentamente e já dá para perceber que a calda está mais grossa.
Você pode testar o ponto (não é necessário) separando um pouco da calda e levando para gelar. Mas se não quiser fazer o teste e a calda, quando esfriar, não estiver no ponto desejado, basta levar ao fogo para ferver mais um pouco, caso esteja rala, ou acrescentar um pouco de água e levar ao fogo até ferver, caso esteja grossa demais.
Coe a calda, desprezando a erva doce, e passe para um vidro.
Para ver outras receitas de compotas, genéricos e rosquinhas fritas acesse o Índice 3.
Nenhum comentário: