"Gentem!" Ando meio congelada!!!!!!!!!!!!!!!
Quem mora no Sul e no Sudeste sabe do que estou falando. Tá fazendo um frioooo!!!!!
Difícil resistir ao edredon chamando, suavemente, por nós, rsrsrsrs.
Mas, eis que hoje, o sol saiu em todo seu esplendor e, eis-me aqui, postando minhas/nossas receitinhas.
Eu tinha planejado colocar todas as receitas "juninas" no começo de junho, mas outros eventos me impediram de cumprir meu planejamento.
Mas estas receitas são boas o ano todo e sei que sempre serão bem-vinda.
A(s) receita(s) que vou colocar hoje, minha avó fazia e minha mãe faz desde que me entendo por gente. Sempre a conheci como cuscuz de milho. Até minha mãe se mudar para São Paulo só conhecíamos o cuscuz de milho e o de tapioca. Algumas vezes chamávamos o cuscuz de milho também como cuscuz de leite, porque em muitas casas nordestinas ele é servido com leite quente, adoçado ou não.
Só a cerca de 5 anos, descobri que muitas pessoas fazem uma versão salgada deste cuscuz.
Aliás, minha filha voltou de uma viagem à São Paulo falando de um tal cuscuz salgado que ela provou e amou!
Como conheço o paladar dela, eu sabia que não podia ser o cuscuz paulista. Nada contra o prato. Apenas não gostamos da textura do cuscuz paulista, nem ela, nem eu. Mas como ela não soube me dizer quais os ingredientes da receita, já que minha irmã comprou o tal cuscuz, eu arrisquei fazer um pouquinho da receita de cuscuz paulista.
Nosso Nestor, nosso pit-lata, amou a refeição que ganhou. Sem ofensas, queridos que amam o cuscuz paulista. Até porque todo mundo tem o direito de ter seu próprio paladar. É algo que não escolhemos. Mas que o Nestor fez a festa, isso fez.
Então, como sou muito curiosa e amo desafios, fiz algumas experiencias com a mesma farinha de milho que usamos para fazer o cuscuz de leite.
Na quinta tentativa consegui acertar no ponto. Melhorei até a minha versão doce do cuscuz!
Sim, porque este cuscuz é muito fácil de fazer, mas a umidade da farinha tem que estar na medida certa, senão dá zica, quer dizer, dá erro.
Ah! E o que não nos agrada no cuscuz paulista é a textura de pudim. Vai tentar entender!!!!!
Aqui coloquei só a versão doce.
Ingredientes:
- 2 xícaras (das de chá) de flocos de milho pré cozidos, finos;
- 1 xícara (das de chá) de água;
- 1/2 xícara (das de chá) de açúcar;
- 1 colher (das de café) de sal.
Existem vários tipos de farinha de milho em flocos. Acho que esta farinha também é comercializada por mais de uma empresa. Mas cresci vendo minha família usar a Milharina, da marca, Quaker. Talvez esta referência ajude a quem quer saber mais sobre a farinha. É uma farinha de flocos finos.
O mais importante neste cuscuz é a umidade da massa. Esta umidade tem que estar no ponto. Se estiver úmida demais, o cuscuz vai formar um "bloco" na cuscuzeira e o vapor não vai circular por toda a massa, e partes dela ficarão cruas.
Se estiver úmida de menos, o cuscuz, depois de desenformado, vai ficar seco demais e muito mais "esfarelento" do que ele é.
Misture os ingredientes secos em uma bacia.
Despeje toda a água.
Misture com a ponta dos dedos ou com um garfo. A massa tem que ficar soltinha, como um farofão úmido.
Tampe e deixe descansar para que os flocos de milho possam absorver a umidade.
Deixe a massa descansar e este tempo de descanso é algo que a prática vai definir.
Na embalagem o tempo de descanso é de 3 a 5 minutos, mas já vi algumas pessoas deixando a massa descansar de um dia para o outro.
Eu deixo a minha massa descansar por 30 minutos e dá certo. Mas vou experimentar outros tempos. Afinal sempre é possível aprender e melhorar.
Coloque a massa na parte superior da cuscuzeira, sem apertar. A massa tem que continuar soltinha para que o vapor possa circular, cozinhando toda a farinha de milho.
Ajeite o topo delicadamente apenas para assentar a massa, sem pressionar.
Coloque a cestinha sobre a parte inferior da cuscuzeira que já deve estar com água quente.
A água deve ser colocada apenas até a metade da parte marcada pelas setinhas amarelas.
Em hipótese alguma a água deve encostar na cestinha com a massa porque ao ferver a água vai encostar na massa e não queremos isso. Queremos que só o vapor encoste na massa.
Tampe e deixe cozinhar.
Quando o cheiro do cuscuz invadir a cozinha, teste o ponto.
Espete a massa com uma faca. Se ela entrar como entra em um bolo, com certa resistência, a massa já está cozida.
No cuscuz cozido a massa fica com textura de bolo, podendo ser cortada com uma faca.
Não deve ficar esfarelenta, apesar de que há quem coma assim, como o cuscuz marroquino.
Se por acaso seu cuscuz ficou esfarelento e você quer ele firme, desmanche todo ele, torne a umedecer a massa e colocar no fogo.
Quem não tem cuscuzeira também pode preparar este cuscuz usando um prato fundo, uma bacia, um potinho de sobremesa e até um funil.
Aqui eu usei uma pequena bacia, mas quem quiser ver como usar um potinho de sobremesa clique aqui e quem quiser ver como usar um funil clique aqui.
Coloque a massa do cuscuz em uma bacia ou prato fundo.
Cubra com um pano de sacaria grande o suficiente para ser amarrado no verso do prato ou da bacia.
Mantenha sempre alguns paninhos de sacaria apenas para serem usados no preparo de alimentos. Nunca use os mesmos panos que usa para secar a louça. Não é higiênico e mesmo fervendo os panos de prato, eles podem ter resíduos de produtos de limpeza, o que pode alterar o sabor do cuscuz, sem falar na contaminação.
Puxe o pano de sacaria, ajustando bem ao recipiente usado.
Amarre o pano de sacaria no verso do recipiente escolhido e encaixe este recipiente na boca de uma leiteira ou panela compatível com o tamanho do recipiente.
Leve ao fogo até sentir o cheirinho característico do cuscuz. Você pode testar o ponto apenas pressionando a massa.
Deve sentir a textura de um bolo, não de uma farofa.
Há quem goste de comer este cuscuz apenas com manteiga, mas eu gosto de regar com uma mistura de leite de coco, leite de vaca e açúcar.
Pode-se regar com o leite já no prato ou regar dentro da bacia, deixando que o cuscuz absorva toda a mistura de leite.
A proporção dos leites vai depender do gosto pessoal.
Eu usei 200 ml de leite de coco e 200 ml de leite de vaca.
Misturei meia xícara de açúcar e levei ao fogo para ferver.
Se quiser ver outras receitas de cuscuz, tapioca e similares acesse o Índice 6.
Olá meu anjo Gisele.:g
ResponderExcluirQuanto tempo sem uma receita e quando o fez posta uma simplesmente deliciosa.
Cuscuz com leite coco é demais. Fazia um bom tempo que não fazia esta receita, pois além de ser saborosa é muito quente e você acertou ,pois com este frio veio a calhar. Sabes como mamãe faz também este cuscuz, depois de pronto coloca leite de coco por cima e deixa encharca com leite de coco (natural )de garrafa fica muito forte o sabor e a gente come salgado com carne moída. Amiga é um manjar dos Deus. Estou comendo e estou comentando, queria ter o prazer de escrever sobre a receita enquanto comia assim fazia duas coisas que adoro. Beijos minha linda. Estava com muita saudade de suas receitas. Ninguém ocupa esse lugar que é seu em meu estômago, pois foi assim que começou a nossa amizade; aceita uma quantidade boa de cuscuz e carne moída (ai devem chamar de guisadinho), mas chamamos assim mamãe e eu.
Sua amiga sempre. Kaoma:r
@Kaoma Sorley:o Olá, minha mais que querida amiga. Eu também estava com muitas saudades, mas o friiiiiiiioooooooo...
ResponderExcluirA-m-e-i a tua dica.
Nunca tinha comido este cuscuz salgado, mas a Marine me desafiou a fazê-lo.
Fiquei muito feliz com teu carinho. Bjs, caríssima. :r
As duas receitas såo otimas eu vou já faze-lás
ResponderExcluir@milena:l Oi, Milena.
ResponderExcluirQue bom que você gostou.
Seja sempre bem-vinda.
Beijos. :l