Já publiquei a receita dessa geleia junto a outras no blog, mas sem fotos.
Só que era uma receita antiga e por conta de uma longa conversa com alguém que acompanha o blog, o Victor, resolvi refazer a receita, dessa vez fazendo as fotos para o passo a passo.
Além disso, as receitas antigas levam muito açúcar e com o passar do tempo eu comecei a fazer geleias com metade do açúcar das receitas originais.
Nos tempos das nossas avós era comum colocar a proporção 1 para 1 ou seja 1 quilo de açúcar para cada litro de suco ou polpa.
Também era comum colocar suco de limão para gelificar o doce.
O suco de limão quase nunca eu usava, especialmente nas geleias de frutas vermelhas ou cítricas que são ricas em pectina.
E passei a usar a proporção de 1 para meio, ou seja, para cada litro de suco apenas meio quilo de açúcar.
Quando fiz a geleia de pêssegos cheguei a colocar apenas 1/3 de açúcar para cada litro de polpa de pêssegos. Ganha-se muito em sabor, embora o rendimento diminua, já que o açúcar faz a geleia chegar no ponto mais rapidamente, portanto a redução da mistura é menor com mais açúcar.
Mas vale muito a pena reduzir o açúcar.
Como já disse, ganha-se sabor e qualidade.
Para ver outras receitas de compotas e genéricos acesse o Índice 3.
Para ver outras receitas de molhos e conservas salgados acesse o Índice 4.
Ingredientes:
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Ingredientes:
- 200 g de pimenta dedo de moça;
- 2 1/2 litro de água;
- 1 kg de açúcar;
- 1/2 colher (das de sopa) de ácido cítrico;
- 1 colher (das de sopa) de pectina;
- 2 maçãs com a casca, o cabinho e as sementes.
Higienize muito bem as pimentas e as maçãs, lavando-as com detergente neutro e uma esponjinha nova. Nunca use os mesmos materiais que usa para lavar louças.
Corte as pimentas e retire as sementes. As sementes das pimentas serão descartadas, as das maçãs não.
Muito cuidado ao trabalhar com as pimentas. Use luva para não ficar com as mãos queimando depois.
Corte também as maçãs.
Misture a pectina e o ácido cítrico ao açúcar, para que não empelotem. Reserve.
Coloque um pires na geladeira para gelar enquanto prepara a geleia. Ele servirá para testar o ponto.
Bata as pimentas com as maçãs, incluindo as sementes das maçãs, a casca e os cabinhos, no liquidificador comparte da água.
Bata as pimentas com as maçãs, incluindo as sementes das maçãs, a casca e os cabinhos, no liquidificador comparte da água.
Reserve algumas pimentas picadas para misturar à geleia no final do cozimento.
Coe o líquido obtido e despreze o bagaço que ficou na peneira.
Coloque a pimenta batida e a mistura de açúcar, ácido cítrico e pectina na panela.
Deixe ferver, mexendo de vez em quando, até formar uma calda espessa como na 4ª foto da imagem acima.
Desligue o fogo e acrescente as pimentas picadas reservadas e sem sementes.
Retire também uma porção da calda e despeje no pires gelado.
Se a porção não se espalhar por todo o fundo do pires, já é um indício de que chegou no ponto de geleia.
Se a porção não se espalhar por todo o fundo do pires, já é um indício de que chegou no ponto de geleia.
Leve esse pires de novo à geladeira até que a massa resfrie totalmente.
Vire o pires até ficar na vertical e se a geleia não escorrer, está no ponto.
Se escorrer até a borda, está muito líquida e você deve voltar com a geleia ao fogo até dar o ponto. Repita o teste em outro pires gelado.
Se ficou muito dura, parecendo bala ou doce de corte, basta colocar mais um pouco de água e tornar a ferver.
Passe para uma compoteira ou para potes de vidro devidamente esterilizados.
A propósito, na mesma noite fiz geleia com e sem pectina.
A com pectina foi fotografada e a diferença na sem pectina industrializada foi que dobrei a quantidade de maçãs. No lugar de 2 maçãs coloquei 4 e o resultado foi idêntico, tanto no sabor, quanto na textura.
E as maçãs, por seu sabor suave, não interferem no sabor da geleia.
Fica a dica: se não tiver pectina industrializada dobre a quantidade de maçãs e delicie-se.
E embora muitas pessoas prefiram cozinhar marcando o tempo, eu prefiro aprender a entender os preparos, a observar a evolução do cozimento, porque o tempo de cozimento pode variar de acordo com o tipo de fogão, a fonte de alimentação do fogo (gás de botijão, gás de rua, gás de cilindro, fogão elétrico ou fogão a lenha), a temperatura do dia, o clima da cidade e a qualidade dos alimentos.
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