
Desde que me entendo por gente, sempre tivemos pão de mel em casa.
Especialmente na casa da minha avó materna.
Mas eram aquelas bolachinhas industrializadas, nem por isso menos saborosas.
Lembro que uma vez, minha tia Teka, que era quem costumava dividir as guloseimas entre os sobrinhos e filhos, disse que só ganharia pão de mel quem desse um sorriso.
De pronto mostrei meus dentes (UI!), mas saiu um sorriso daqules... ... sabe DAQUELES?????? Do gato da Alice?!?!?!?!

Tia Teka começou a rir e me disse que assim não valia, tinha que ser um sorriso de verdade.
Mas fui a primeira a ganhar o pão de mel! Hê, hê, hê, hê, hê, hê, hê, hê, hê...
Muitos anos mais tarde, lendo a programação de cursos de culinaria em uma lojinha perto da casa da minha mãe, vi o anuncio de uma aula de pão de mel.
Fiz a aula e aqueles pães de mel, da Anka Popovick e meus (é claro), fazem o maior sucesso.
Mas vi em um programa culinário, infelizmente não me recordo qual, que a receita tradicional de pão de mel não leva ovos.
É um bolo sem ovos.
Eu não sosseguei até conseguir a receita.
Ei-la aqui!