Hoje em dia encontra-se, com muita facilidade e bons preços, produtos de qualidade nos mercados.
Mas muitas vezes queremos surpreender a família e/ou amigos com preparações feitas por nós.
Quem nunca presenteou amigos e familiares com produtos comestíveis feitos em casa, não sabe o prazer de quem recebe e de quem oferece. Principalmente quando foi feito pela mesma pessoa que presenteou.
Depois de fazer molhos, temperos, geleias e biscoitos em casa, chegou a vez de testar a receita de vinagre.
Comecei com o de maçãs e de jabuticaba, além de fazer o vinagre balsâmico de jabuticaba.
Pesquisei algumas receitas e estou fazendo a minha adaptação.
Misturei duas outras técnicas, seguindo minha intuição, já que eu estava muito interessada em criar a "mãe de vinagre", que é uma substância gelatinosa que se forma na superfície do líquido em fermentação e me parece que em soluções diluídas em água, esta placa pode não se formar ou demorar mais a se formar. Não consegui desenvolver esta placa gelatinosa conhecida como mãe do vinagre (quem quiser saber a que me refiro acesse este link
aqui), mas meus vinagres ficaram ótimos, com uma única exceção. Ainda não desisti. Um dos meus fermentados está na segunda fermentação a apenas 1 mês. Vou deixá-lo no armário por mais 4 a 5 meses para ver se se forma esta colônia de bactérias. E quando eu conseguir, faço nova postagem.
O processo básico da transformação de frutas em vinagre "... é dividido em dois tipos sucessivos de fermentação. A primeira se dá em meio anaeróbio, e converte açúcar em álcool. A segunda, em meio aeróbio, transforma o álcool em ácido acético." (fonte:
Come-se).
É demorado, mas não é complicado.
Além de ser ótimo para temperar saladas e preparar diversos pratos, também há indicação terapêutica para o uso do vinagre, inclusive como auxiliar nas dietas de emagrecimento, mas não sou nutricionista ou endocrinologista, então não tenho com entrar neste mérito. Mas se você tem indicação de um profissional da saúde, aqui você aprende como fazer seu próprio vinagre.