Já falei algumas vezes dos pasteizinhos de fígado citados em um romance que minha mãe gostava muito.
O romance era o "Como era verde o meu vale", do escritor britânico Richard Llewellyn, originalmente publicado em 1939, e conta a história da família Morgan em um pequeno vale de mineradores de carvão, suas dificuldades e a exploração nas minas de carvão. O narrador narra suas lembranças da infância e em determinado momento ele cita os pasteizinhos de fígado que sua mãe fazia.
Não sei de que animal era o fígado e nem mesmo a receita original, se era com o figado picadinho ou com patê de fígado, mas receita de mãe é receita de mãe. E receita de infância tem sabor de saudade.
Como meus filhos e eu gostamos muito de fígado de galinha cozido ou como recheio, resolvi pegar uma das minhas receitas de massa preferida e improvisar os meus pasteizinhos.
A massa pode ser congelada por até 3 meses e fígado de galinha também e ambos tem um cozimento muito rápido.
O fígado pode ser levado ao fogo até mesmo congelado.
E a massa descongela enquanto o fígado fica pronto e esfria.
Nunca coloque recheio quente sobre massa crua porque ela fica encruada, embatumada.